
Unidade Verdadeira
A narrativa começa com uma história de um homem cego na igreja de mais de 20 anos que via sua cegueira não como uma maldição, mas como uma bênção que o trouxe para mais perto de Jesus. Ele acreditava em milagres e, mesmo sem vê-lo, mantinha sua fé viva, entendendo sua cegueira como um caminho que o levou a conhecer sua Salvação. É uma história poderosa que ilustra a verdadeira visão espiritual.
Na Bíblia, Jesus fala que é o Espírito que dá vida e que a carne de nada ajuda. Como mencionado em João 6:63, "O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida." O pastor se lembra que embora estivesse ansioso por um milagre físico, a verdadeira transformação era a visão espiritual que muitos na igreja, mesmo com perfeita visão física, ainda careciam.
Refletindo sobre a conversão, é destacada a importância do milagre da transformação espiritual, onde um coração de pedra é tornado em carne, disponível e desejoso das palavras de Deus. Este é um milagre tão grande quanto a ressurreição de um morto, como Paulo menciona em 1 Coríntios 2:14, dizendo que "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."
A mensagem incita uma reflexão sobre evangelismo. Muitas vezes, tentamos alcançar aos outros com nossas próprias capacidades, sem nos lembrar de que é necessário um milagre para trazer vida àqueles que estão espiritualmente mortos. A união transformadora vem de um relacionamento verdadeiro e perseverante em Jesus. A metáfora da videira e dos ramos em João 15:5 reforça essa ideia: "Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."
A chave está na unidade e na união em Cristo. Jesus em sua última prece, como registrado em João 17:21, roga para que seus seguidores sejam um, assim como Ele é um com o Pai, sendo essa união o testemunho que provará ao mundo que Jesus foi enviado por Deus.
Em meio a tantas estratégias diferentes, a mensagem é clara: quando estamos verdadeiramente conectados, como membros de um só corpo, o fruto que permanecerá será produzido naturalmente. Essa unidade, quando alcançada, revela ao mundo que existe algo muito mais profundo, uma obra divina acontecendo.
Para aplicar esse ensinamento, é essencial que a comunidade cristã busque diligentemente essa união e abrace a comunhão, não como mero ritual, mas como um meio de proclamar a morte e a ressurreição de Cristo, anunciando assim o evangelho de uma maneira viva e eficaz.
A jornada rumo a essa unidade começa com cada um subindo o monte, buscando uma relação pessoal e profunda com o Criador, permitindo que o amor e a presença de Deus sejam refletidos em nossas interações com o outro. É esta unidade genuína que trará novos crentes à vida em Cristo.
Categoria: fé