
Reconciliação em Cristo
Em Efésios 2, vemos uma mensagem poderosa sobre a reconciliação em Cristo. O apóstolo Paulo nos lembra como vivíamos antes de conhecermos a Cristo: separados, sem esperança e sem Deus no mundo. No entanto, através de Jesus, que uniu os judeus e os gentios, Ele se tornou nossa paz, removendo a parede de separação e reconciliação ambos com Deus.
A palavra 'reconciliação' implica restaurar uma relação que foi rompida. Deus criou a humanidade sem pecado e em perfeita união com Ele. O pecado trouxe separação e a inimizade com Deus. Mas através de Jesus e de Sua obra na cruz, essa inimizade foi removida. Quando Jesus morreu, Ele pagou a dívida que tínhamos por causa do pecado. Ele quebrou o poder da morte e do inferno, tornando possível vivermos uma nova vida reconciliada com Deus.
Essa reconciliação não é apenas entre indivíduos e Deus, mas entre povos. Paulo fala sobre como, em Jesus, dois grupos antagonistas - judeus e gentios - foram feitos um só povo. Na sociedade atual, essas separações podem se manifestar de diversas formas, mas em Cristo não existem mais divisões de raça, classe social ou cultura. Ele é o nosso fundamento, a pedra angular em que todos nós, como edifício bem ajustado, crescemos juntos no Senhor.
Quando pensamos na origem da humanidade, ela foi criada em comunhão com Deus. Com O pecado e a queda, essa comunhão foi interrompida, provocando um estado de separação. A culpa do pecado gera uma crise de esperança, mas Jesus é o agente que restaura tudo isso. Seu sacrifício na cruz reconciliou a humanidade com Deus, tornando a inimizade nula. Ele não apenas trouxe paz, mas Se tornou a nossa paz, nos unificando.
A prática desse princípio começa em nosso coração e nossas relações diárias. Na cruz, Jesus pregou publicamente a nossa dívida, desarmou os poderes do maligno, e nos deu a esperança e a segurança que precisamos para viver sem medo. Que possamos viver reconciliados com Deus e com os outros, permitindo que Jesus trabalhe para quebrar qualquer barreira que ainda exista.
Na eternidade, não haverá templos, pois o próprio Senhor será o nosso templo. Essa é a nossa esperança final: morar eternamente sob a presença direta de Deus. Vivendo hoje essa realidade futura, somos chamados a ser embaixadores de sua mensagem reconciliadora.
Cristo em nós é a esperança da glória, a razão pela qual podemos celebrar e compartilhar a paz que ultrapassa todo entendimento. Vivamos, então, como aqueles que foram agraciados, reconciliados e com a missão de trazer essa mensagem ao mundo.
Categoria: reconciliação