Quem Jesus Realmente É?

Lucas 11:29-32João 1:1

Lucas 11:29-32 destaca uma mensagem poderosa de Jesus para uma 'geração má' buscando sinais visíveis e espetaculares como prova de Sua divindade. Ele aponta para o sinal de Jonas e afirma enfaticamente: 'Eu sou o sinal!' No entanto, a multidão e as autoridades religiosas da época eram incapazes de reconhecer a verdade diante deles, enquanto os homens de Nínive e a rainha de Sabá reconheceram a sabedoria e a soberania divinas e se arrependeram.

A humanidade sempre buscou entender e definir a identidade de Jesus Cristo. Essa mesma busca refletiu-se em produções culturais como a ópera rock 'Jesus Cristo Superstar' e o filme 'Godspell'. Ambas confrontam o público com a pergunta: quem é Jesus Cristo?

Mas além das representações artísticas e questionamentos culturais, há evidências robustas tanto no texto bíblico quanto na vida de Jesus que confirmam suas reivindicações. A encarnação de Jesus não foi o princípio de Sua existência. 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,' como declara João 1:1, evidenciando Sua pré-existência e divindade.

Jesus era humano e divino. Ele sentia fome e sede, conhecia o cansaço e a amizade, e ainda assim nunca pecou. Ele experimentou tentações em todas as formas que nós enfrentamos e ainda assim venceu todas elas. Quando questionado, ninguém podia acusá-lo de pecado. Sua pureza moral e perseverança são testemunhos de Sua identidade divina.

É crucial entender que Jesus não era apenas um homem da história, mas a manifestação do amor e da redenção de Deus para o mundo. Sua morte na cruz, resultado de sofrimento inimaginável e injustiças extremas, foi feita com o objetivo de trazer perdão e reconciliação entre Deus e a humanidade. Ele pediu perdão para aqueles que o crucificaram e submeteu-se à vontade do Pai para que o plano de salvação pudesse ser completado.

Um fundamento essencial da fé cristã é a ressurreição de Jesus Cristo. As produções artísticas que o deixam na sepultura falham em capturar a totalidade de Seu triunfo sobre a morte e Sua oferta de vida eterna. Este é o evangelho, e sem a ressurreição, essa mensagem seria incompleta.

Vivendo em um mundo que constantemente questiona e redefine a história e a identidade de Jesus, os crentes hoje são desafiados a responder a pergunta: 'Quem é Jesus Cristo para você?' Ele é o Salvador, o Libertador, a Luz do Mundo, o próprio Deus encarnado. Ele demanda não apenas fé coletiva, mas também uma aceitação pessoal e uma entrega à Sua vontade e propósito. Jesus não apenas transformou vidas em Sua própria era, mas continua a transformá-las até hoje.

Reflexão

  • Como a visão e a compreensão de Jesus descritas aqui desafiam suas próprias crenças atuais?
  • De que maneira a compreensão da divindade de Jesus impacta a maneira como você vive diariamente?
  • Como você pode incorporar a mensagem de Jesus de amor e perdão nas interações cotidianas com os outros?
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Qual linguagem poderíamos emprestar para agradecer ao nosso Amigo mais querido? Esta pergunta, feita por Bernard de Clairvaux há mil anos, reflete a inaptidão das simples palavras humanas diante das grandiosas realidades da fé cristã. O tempo e as escrituras nos mostraram que a música é a linguagem que emprestamos para louvarmos e glorificarmos a Deus mais intensamente. A música possui uma capacidade única de expressar a profundidade de nossa alegria e gratidão para com Deus. São momentos de felicidade como quando viajamos ao lado de nossos amados que sentimos essa satisfação profunda simplesmente por estarmos presentes na jornada juntos. Esse sentimento é similar quando estamos na presença de Deus. Nosso prazer em Sua presença atua como um tributo, um testemunho da imensidade de Seu valor em nossas vidas. A Bíblia nos mostra que Deus se alegra em nosso prazer em Suas obras. Como diz o Salmo 96, "Cantem ao Senhor um cântico novo, cantem ao Senhor, todos os habitantes da terra! Cantem ao Senhor, bendigam o Seu nome, proclamem diariamente a Sua salvação!". Esses versículos não são apenas um convite para nós, mas também uma convocação para proclamarmos a grandeza de Deus a todas as nações, através do cântico e da oração. A música não apenas nos envia para nações (como em missões), mas também nos sustenta. Lembremos que, na noite de Sua traição, Jesus cantou um hino com seus discípulos antes de enfrentar seu maior desafio (Marcos 14:26). Mesmo diante da tempestade que se aproximava, o cântico trouxe uma força reconfortante. A música também pode libertar os cativos, como Paulo e Silas orando e cantando na prisão, o que resultou em um grande terremoto (Atos 16:25-26). Isso nos lembra que a canção não é um simples ato de devoção, mas, frequentemente, um instrumento divino de libertação espiritual e física. Portanto, ao cantarmos, seja em momentos de alegria ou dor, estamos participando de um grande movimento missionário de convocação para se alegrar em Deus. Nós, como cristãos, somos chamados a estar alegres em Deus e a proclamar essa alegria aos confins da Terra. Que nossas vidas sejam um testemunho contínuo de que nosso cântico é um reflexo direto da glória e majestade do Senhor entre as nações.

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