Os Quatro Dimensões da Cruz

Hebreus 6:4-6

Um dos símbolos mais reconhecidos e venerados do mundo é a cruz. Em algum momento, uma rede de televisão transmitiu uma série de programas sobre os primeiros dias do cristianismo, incluindo a crucificação de Jesus Cristo. A cena era uma das representações mais intensas já vistas e nos lembra que a cruz, um antigo símbolo de tortura, é hoje o emblema central da nossa fé.

A história da cruz começa muito antes do nascimento de Cristo. Ela foi usada em culturas como a Índia e a China, onde a vítima era amarrada ou pregada e deixada para morrer. Muitas vezes, o sofrimento prolongado durava dias. Contudo, o sofrimento de Cristo na cruz tinha um propósito maior: nossa salvação. Por mais terrível que fosse, a cruz se tornou o meio pelo qual Cristo trouxe vida eterna.

No livro de Hebreus, encontramos uma advertência séria sobre a importância da cruz. Se recusar ou negligenciar a oferta de amor e misericórdia que vem dela, é como crucificar novamente o Filho de Deus, colocando-O em vergonha pública. Isso nos lembra que o sacrifício de Cristo foi planejado desde antes da criação do mundo e que todos nós, por causa de nossos pecados, participamos de sua morte (Hebreus 6).

A cruz representa várias dimensões do amor de Deus. A largura da cruz é vista no amor inclusivo de Deus que se estende a todas as nações, a todas as pessoas, independentemente de sua religião ou falta dela. A altura da cruz, por outro lado, fala de como ela nos puxa para mais perto de Deus. Não importa quão elevado o céu possa ser, através da cruz, todos são atraídos para Ele.

A profundidade do amor de Deus é mostrada na forma como a cruz alcança os piores pecadores, alcançando até as portas do inferno, mas nada pode nos separar desse amor. Quando pensamos na cruz, devemos lembrar-nos das feridas que Jesus sofreu pelos nossos pecados e reconhecer que, através delas, fomos curados e redimidos.

Finalmente, a cruz é também um símbolo de uma declaração completa. Quando Jesus estava na cruz, Ele afirmou: "Está consumado". Essa declaração trouxe um fim à nossa separação de Deus e ofereceu a cada pessoa que acredita, o presente da vida eterna.

Que mensagem poderosa é encontrar a cruz! Quanta urgência em repensar nossas atitudes quando confrontados com o incompreensível amor e o sacrifício do Calvário.

Reflexão

- Como você responde à compreensão de que Jesus sofreu por você na cruz?

- Que passos práticos você pode tomar para viver à luz do sacrifício da cruz em seu dia-a-dia?

- O amor de Deus demonstrado na cruz desafia você a estender amor aos outros de modo semelhante? Se sim, como você poderia fazer isso?

Baseado em: https://youtube.com/watch?v=jzzr0jK3ExI

Categoria: perdão

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**Lucas 10:1-21** nos apresenta um momento crucial na vida de Jesus e seus seguidores. Ele nomeia setenta e dois discípulos e os envia dois a dois para cada cidade e local que Ele estava prestes a visitar. Ao enviar esses discípulos, Jesus não apenas delega uma tarefa, mas estabelece um padrão para o que significa ser Seu seguidor: ser um mensageiro da verdade divina. Essa passagem enfatiza que cada discípulo tem uma missão, uma mensagem e uma motivação essenciais para compartilhar o reino de Deus com o mundo. A cena retrata Jesus falando sobre a colheita abundante e a necessidade de trabalhadores. Ele instrui os discípulos a não levarem bolsas, sacolas ou calçados, recomendando que digam paz às casas que entrarem. Eles são instruídos a aceitar a hospitalidade oferecida e a curar os doentes, proclamando que o reino de Deus está próximo. Se não forem bem recebidos, devem seguir em frente e alertar que até mesmo o pó daquela cidade será sacudido de seus pés. Essa promessa de que o reino está próximo é uma mensagem poderosa que precisa ser compartilhada, independente da recepção. A missão dos discípulos é mais do que espalhar uma mensagem oral; é um chamado para viver uma vida de serviço, cura e compaixão, transformando-se em agentes de mudança no mundo. Ao longo do caminho, Jesus avisa sobre aqueles que rejeitam a mensagem, lembrando que rejeitá-los é equivalente a rejeitar a Deus. O retorno dos setenta e dois é marcado por alegria ao relatarem que até os demônios se submetem em nome de Jesus. Ele responde dizendo que viu Satanás cair como um relâmpago do céu, dotando-os de autoridade sobre o poder do inimigo, mas destaca que não devem se vangloriar disso, mas sim no fato de que seus nomes estão escritos no céu. A aplicação dessa passagem para nossas vidas hoje é clara e poderosa. Cada cristão é chamado para ser um missionário no sentido mais pleno da palavra, não importando se somos líderes ou pessoas comuns. Somos todos chamados a compartilhar ativamente o evangelho, a verdade que transforma vidas e que não pode ser retida só para nós mesmos. Assim como os discípulos foram enviados para serem abraços de cura e esperança para outras comunidades, nós também devemos viver nossas vidas como reflexos desse amor desenfreado que Deus demonstra por nós. Regozijemo-nos não pelo poder que podemos experimentar ou as façanhas que podemos realizar, mas sim pela certeza de que somos conhecidos e amados por Deus. Nosso valor não vem do que fazemos ou conquistamos, mas do fato de que nossos nomes estão registrados no céu por meio de Jesus Cristo. Vamos nos lembrar que nossa missão é muito maior que nossas necessidades pessoais; somos chamados a abandonar o foco em nós mesmos e a viver para servir às necessidades dos outros, atuando como instrumentos para remendar os tecidos desgastados deste mundo. Vamos nos empenhar para viver essa chamada em nosso dia a dia, mostrando compaixão, servindo os necessitados e proclamando as boas-novas do evangelho como mensageiros fiéis e cheios de alegria.

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**"Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte."** - Mateus 5:14. Com esta passagem, Jesus nos traz uma profunda reflexão sobre nossa identidade e missão como cristãos. Ele nos chama a ser luz em meio às trevas, a brilhar através das boas obras para que o mundo veja e glorifique a Deus. Contudo, a luz não pode ser escondida; ela deve ser colocada em destaque para iluminar os que estão ao redor. Assim como uma lâmpada precisa de óleo para brilhar eficientemente, precisamos estar cheios do Espírito Santo e manifestar a glória de Deus em tudo que fazemos. É importante lembrar que não existe luta entre luz e trevas, pois quando a luz chega, as trevas são dissipadas automaticamente, como está simbolizado no relato da criação em Gênesis. Por isso, Deus nos leva frequentemente a pensar sobre nossa verdadeira função neste mundo: sermos canais de bênçãos, exatamente como Jesus nos mostrou enquanto caminhava entre nós. Ele não apenas disse ser a luz do mundo, mas nos deu o exemplo de como manifestar essa luz curando, amando e libertando as pessoas ao seu redor. Muitas vezes, no entanto, carregamos fardos que nos impedem de brilhar plenamente, como a vergonha, o medo e a falta de fé. Somos chamados a superar esses obstáculos para refletir a brilhante mente de Cristo, que hoje habita em nós. É hora de reconhecer que Jesus acredita em nós e nos capacita a realizar obras ainda maiores. Não devemos apenas falar de Jesus; devemos mostrá-Lo em nossas atitudes diárias. Ao reconhecermos o poder que reside em nós através do Espírito Santo, somos encorajados a atuar como verdadeiros embaixadores do reino. No Evangelho de João, Jesus nos lembra do poder das obras: "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (João 9:5). Ele demonstrou isso curando um cego, não meramente falando sobre boas obras, mas fazendo sobressair o poder de Deus através de ações concretas. Isso nos leva à prática das boas obras que Jesus espera de nós: ações que refletem o poder e a glória de Deus neste mundo. Vamos agir não só para provar a bondade de nossas intenções, mas para que todos possam ver nossas boas obras e glorificar nosso Pai celestial. A verdade é que muitos ainda não aceitaram a mensagem do Evangelho porque não a viram em nossas vidas. Agora é o momento de nos levantarmos e mostrarmos Cristo através de nossas ações, deixando que o amor e a luz de Deus possam atingir aqueles que ainda vivem nas sombras. Faça um compromisso pessoal de ser Jesus na sua família, no trabalho, na escola e no mundo. O Brasil está cansado de ouvir falar de Jesus; é hora de mostrá-Lo verdadeiramente. Assim, ao brilharmos, podemos dissipar as trevas não com batalhas, mas com a simples presença da luz que carregamos. Somente assim, refletindo a imagem de Cristo pela fé, nos tornamos efetivamente a luz do mundo. "Assim brilhe também a vossa Luz Diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus." (Mateus 5:16). Este é o nosso chamado, e a nossa resposta deve ser um sim vibrante e constante. O mundo, agora mais do que nunca, precisa ver Jesus em nós. ## Reflexão - Como você tem permitido que a luz de Cristo brilhe através de suas ações diárias? - Quais medos ou inseguranças você precisa superar para que possa manifestar melhor a luz de Deus? - De que maneira você pode ser um canal das boas obras de Deus em sua comunidade? - Você consegue identificar situações em sua vida onde a sua "lâmpada" estava escondida debaixo de um pote? - Como você pode fortalecer a sua fé no poder e confiança que Deus deposita em você?