Escolhendo o Amor

João 4:23-24Hebreus 13:15Apocalipse 5:11-12

No início de um novo ano, muitos de nós somos levados a refletir sobre nossos objetivos e resoluções. Durante um culto, foi compartilhado um vídeo que nos encoraja a escolher o amor, seja em um domingo ou em um dia comum da semana. O que isso realmente significa? Nos desafios diários da vida, escolher o amor não é apenas uma emoção passageira, mas uma decisão consciente de ação.

Um dos trechos mais belos da oração do Pai Nosso é: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu." Essa submissão à vontade divina é um exemplo poderoso de amor. Quando escolhemos amar de maneira prática e visível, ajudamos a construir o reino de Deus aqui na terra. Este amor não é limitado a palavras, mas é um chamado à ação.

A oração de adoração nos lembra a grandeza de Deus e nos convida a refletir sobre quem Ele é. Jesus explicou à samaritana que o Pai procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4:23-24). Este chamado à adoração autêntica é um princípio que guia nosso relacionamento com Deus e transforma nossa visão do mundo ao nosso redor.

Por que é tão importante adorarmos a Deus e escolhermos o amor? A resposta vem do entendimento de nossa própria fragilidade e da grandiosidade do Criador. No Salmo 113, vemos o Senhor exaltado acima de todas as nações. Ele se inclina para contemplar os céus e a terra, buscando aqueles que O adoram. Este reconhecimento da magnitude de Deus nos ajuda a lidar com os desafios diários, pois sabemos que nosso adorado Deus é grande e poderoso.

Adorar a Deus nos permite perceber Suas qualidades e, com isso, somos inclinados a agradecer. Quando reconhecemos a bondade e a fidelidade de Deus, não podemos deixar de agradecer por tudo o que Ele tem feito por nós. Ao mesmo tempo, a prática da adoração nos distancia do egoísmo e nos aproxima do verdadeiro sentido da vida.

Nos próximos domingos, novos tipos de oração serão abordados, cada um oferecendo uma maneira única de se conectar com Deus. No entanto, começar com a oração de adoração nos coloca em uma posição de humildade e reconhecimento da grandiosidade divina.

Para aplicar essa reflexão em nossas vidas, o convite é claro: tire um tempo para adorar a Deus. Comece sua oração reconhecendo quem Ele é. Use os Salmos como fonte de inspiração e, através deles, louve a majestade do Criador. Esta prática trará uma nova perspectiva sobre seus problemas diários, tornando-os menores diante de um Deus tão grandioso.

Que neste novo ano possamos escolher amar, adorar e reconhecer a magnificência de Deus em cada detalhe do nosso dia a dia.

Baseado em: https://youtube.com/watch?v=y4GONxXfG1U

Categoria: oração

Você Também Pode Gostar

Devocional

1 Coríntios 13:1-3

Amor Sobrenatural

Em nossa jornada pela vida e pela fé, é importante lembrarmos das palavras de Paulo em **1 Coríntios 13**, um capítulo que nos fala profundamente sobre a essência do amor verdadeiro e, mais especificamente, do amor Ágape, aquele amor que somente Cristo pôde demonstrar em sua plenitude. A ilustração aqui é clara: mesmo que possamos ter dons extraordinários, como a capacidade de profetizar ou uma fé que move montanhas, tudo isso se torna insignificante sem amor. O apóstolo Paulo usa uma figura de linguagem poderosa para destacar que, sem amor, todos os dons espirituais, por mais impressionantes que sejam, são inúteis. **Primeira Coríntios 13:1-3** nos recorda de que mesmo falando a língua dos homens e dos anjos, se não tivermos amor, seremos como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Esse é o grande problema que Paulo estava abordando na igreja de Corinto: muitos tinham dons, mas faltava-lhes o amor genuíno. Podemos fazer uma analogia com os tempos modernos, onde muitas vezes trazemos nossas bagagens pessoais, nossas culturas e idiossincrasias para dentro da igreja, tornando isso mais importante do que amar a Deus e ao próximo de forma sincera. Este desafio não é novo. Assim como os crentes em Corinto, hoje também enfrentamos questões como divisões, imoralidades e desentendimentos que poderiam ser resolvidos se o amor verdadeiro estivesse em primeiro lugar. Paulo nos lembra que o amor é paciente, bondoso e não se vangloria. Ele não busca os próprios interesses, não se ira facilmente e não guarda rancor. **Esse amor é poderoso** suficiente para corrigir relacionamentos, acabar com a arrogância e nos unir em diversidade. Na prática, isso nos convida a refletir sobre nossas próprias atitudes. Precisamos abandonar práticas antigas, como Paulo diz, e crescer em amor. É decidir servir à igreja não por obrigação, mas pelo desejo de partilhar deste amor que transforma e libera. Para aqueles que estão mancando na corrida da vida, o amor de Deus é aquele que nos carrega nos momentos mais difíceis, assim como um amoroso pai que ajuda seu filho a cruzar a linha de chegada. Essa ilustração de amor sacrificial nos foi deixada por Cristo, que desceu até nós, se fez homem e suportou a cruz para que pudéssemos ser reconciliados com Deus. **Romanos 5:8** lembra-nos que Deus prova o Seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós ainda pecadores. Portanto, precisamos responder a esse amor com gratidão e um desejo genuíno de servir e amar nosso próximo. Deixe que essa verdade impacte profundamente sua vida. Decida hoje caminhar em amor, servindo aos outros com humildade e dedicação, assim como Cristo fez por nós. \ ## Reflexão - Você tem permitido que o amor de Deus guie suas ações e relacionamentos dentro e fora da igreja? - Quais práticas antigas você precisa abandonar para crescer em amor? - Como você pode demonstrar este amor Ágape de forma tangível para aqueles ao seu redor?

Devocional

Lucas 10:1-21

A Missão dos Discípulos

**Lucas 10:1-21** nos apresenta um momento crucial na vida de Jesus e seus seguidores. Ele nomeia setenta e dois discípulos e os envia dois a dois para cada cidade e local que Ele estava prestes a visitar. Ao enviar esses discípulos, Jesus não apenas delega uma tarefa, mas estabelece um padrão para o que significa ser Seu seguidor: ser um mensageiro da verdade divina. Essa passagem enfatiza que cada discípulo tem uma missão, uma mensagem e uma motivação essenciais para compartilhar o reino de Deus com o mundo. A cena retrata Jesus falando sobre a colheita abundante e a necessidade de trabalhadores. Ele instrui os discípulos a não levarem bolsas, sacolas ou calçados, recomendando que digam paz às casas que entrarem. Eles são instruídos a aceitar a hospitalidade oferecida e a curar os doentes, proclamando que o reino de Deus está próximo. Se não forem bem recebidos, devem seguir em frente e alertar que até mesmo o pó daquela cidade será sacudido de seus pés. Essa promessa de que o reino está próximo é uma mensagem poderosa que precisa ser compartilhada, independente da recepção. A missão dos discípulos é mais do que espalhar uma mensagem oral; é um chamado para viver uma vida de serviço, cura e compaixão, transformando-se em agentes de mudança no mundo. Ao longo do caminho, Jesus avisa sobre aqueles que rejeitam a mensagem, lembrando que rejeitá-los é equivalente a rejeitar a Deus. O retorno dos setenta e dois é marcado por alegria ao relatarem que até os demônios se submetem em nome de Jesus. Ele responde dizendo que viu Satanás cair como um relâmpago do céu, dotando-os de autoridade sobre o poder do inimigo, mas destaca que não devem se vangloriar disso, mas sim no fato de que seus nomes estão escritos no céu. A aplicação dessa passagem para nossas vidas hoje é clara e poderosa. Cada cristão é chamado para ser um missionário no sentido mais pleno da palavra, não importando se somos líderes ou pessoas comuns. Somos todos chamados a compartilhar ativamente o evangelho, a verdade que transforma vidas e que não pode ser retida só para nós mesmos. Assim como os discípulos foram enviados para serem abraços de cura e esperança para outras comunidades, nós também devemos viver nossas vidas como reflexos desse amor desenfreado que Deus demonstra por nós. Regozijemo-nos não pelo poder que podemos experimentar ou as façanhas que podemos realizar, mas sim pela certeza de que somos conhecidos e amados por Deus. Nosso valor não vem do que fazemos ou conquistamos, mas do fato de que nossos nomes estão registrados no céu por meio de Jesus Cristo. Vamos nos lembrar que nossa missão é muito maior que nossas necessidades pessoais; somos chamados a abandonar o foco em nós mesmos e a viver para servir às necessidades dos outros, atuando como instrumentos para remendar os tecidos desgastados deste mundo. Vamos nos empenhar para viver essa chamada em nosso dia a dia, mostrando compaixão, servindo os necessitados e proclamando as boas-novas do evangelho como mensageiros fiéis e cheios de alegria.